segunda-feira, 4 de abril de 2011
tratando chiuauas como lobos
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Mundial...
Daí tudo pára por uma partida de futebol num evento multimilionário acontecendo num país onde 43% da população vive abaixo da linha da pobreza. De repente, as vuvuzelas abafam o ruído distante de Brasília se preparando pra receber um novo presidente, do Oriente Médio e das Coréias à beira da guerra, do fator previdenciário, da tentetiva de intervenção diplomática do Brasil no programa nuclear do Irã, da hidrelétrica em Belo Monte e de qualquer outra coisa que devia reter nossa atenção.
E a anestesia do futebol dura talvez mais do que facilmente se perceba. Fracamente educados que somos, temos a memória treinada pra ser curta e assim evitar que a chateação se prolongue, o que tem o óbvio efeito de nos fazer deixar sempre tudo exatamente como estava antes. A gente reclama do técnico, do juiz, do atacante, do goleiro, e esquece do país.
Mas é sempre assim. Sempre foi. E agora dá pra ver que não é só aqui: a festa do Mundial na África do Sul também os anestesia por lá. De certa forma, é um alívio saber que é mundial.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Eu e o Sistema
domingo, 9 de agosto de 2009
O Preconceito Nosso de Cada Dia
sábado, 20 de junho de 2009
Vagas Lembranças (e sua falta de utilidade)
domingo, 14 de junho de 2009
Ahmadinejad e a Ameaça
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Reflexões de segunda-feira chuvosa
Acho que é uma opinião mais ou menos geralizada - e subconscientemente internalizada - que clima nublado não combina com o Rio de Janeiro. Num dia como esse, fica bem claro o quanto tudo (e todo mundo) aqui é sensível à variação do clima... A dinâmica da cidade, a movimentação nas ruas, a interação das pessoas, a própria cor do ambiente, tudo, tudo fica diferente quando não está fazendo sol.
Dificilmente faz frio de verdade aqui. O que quer dizer que a falta de sol é, na maioria das vezes, sinônimo de chuva. E quase todo bom-humor - e já é bem difícil achar alguém de bom-humor numa segunda-feira - fica bastante afetado pelos respingos de marquises e guarda-chuvas alheios no caminho para o trabalho...
E toda vez que vejo a cidade assim me vem à mente a reflexão a respeito das coisas que nos acometem a todos, igual e inevitavelmente. Pode ser algo benéfico como essa chuva rala e insistente de inverno que cai hoje, ou uma grande catástrofe como as tempestades torrenciais que derrubam casas: por mais que os homens elaborem sistemas sociais pra se diferenciar uns dos outros (uns usam guarda-chuvas retráteis automáticos, outros tentam usar sobras de caixas de papelão para se proteger), há igualdades que nunca poderemos evitar.
Sol, chuva, Copas do Mundo, epidemias, Vida, morte. Enquanto nós nos ocupamos em demarcar e reafirmar nossas diferenças, a natureza faz o que pode para nos dar constantes provas de que somos todos iguais.